sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Verde escuro

O caos de Odivelas desinspirou-me. Estivéssemos no sec. VIII a.C e guiássemo-nos pela mitologia grega e o caos poderia ser um “vazio primordial de carácter uniforme, ilimitado e indefinido que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo”*. Mas este é um caos actual e, irremediavelmente contemporâneo. Contemporâneo e omnipresente em alguns subúrbios de cidades como Lisboa. Um caos de betão e que aniquila o verde que, aqui e ali, se esforça en nome de uma esperança de outros futuros mais equilibrados. Um equilíbrio que se perdeu para sempre. Um verde que só um olhar exigente pode notar. Viver rodeado desta desarrumação turva o olhar e as ideias. Serão alguma vez os blocos de betão arrancados para a plantação de árvores? À sombra deste prédios vivem-se rotinas que engolem o tempo e as energias que poderiam tornar este caos numa oportunidade. Alípio Padilha ____________________ *in Diccionário Houaiss de Língua Portuguesa

nota: bem diferente do que apresentei na aula bem sei. de entre as fotos tiradas naquele dia eliminei as que não continham nenhum verde residual substituindo-as por duas que o mantêm dificilmente focado. a inspiraçao esvai-se tal como o quase ausente verde. ;-). boas Fotos e sempre olho Vivo!

Um comentário:

hady alam disse...

بسم الله الرحمن الرحيم

In the name of allah, the most beneficent, the most merciful

قل هو الله أحد

Say (o Muhammad saw) : he is allah, (the) one .

الله الصمد

Allah-us- samad ( the self-sufficient master,whom all creatures need , he neither eats nor drinks.)

لم يلد ولم يولد

"he begets not ,nor was he begotten "

ولم يكن له كفوا أحد

"and there is none co-equal or comparable unto him"