sexta-feira, 4 de abril de 2008

Fábrica de Material de Guerra - clicar aqui

Um dos edificios pertencente ao complexo industrial ao serviço das forças armadas ainda não recuperado, colocado em funcionamento em 1908 e desactivado na década de 90, servia na produção de centenas de milhares de armas, na sua maioria de infataria: espingardas automáticas, metralhadoras, revolveres e suas respectivas munições, chegando ainda à produção de morteiros. Grande parte da sua produção foi para o mercado externo, e um dos maiores clientes terá sido a Alemanha durante o início da década de trinta até meados da década seguinte terá colocado nos cofres do estado parte do ouro que alguns tanto gabam ter existido e o pico de produção do complexo, registou-se no final da década de cinquenta até setenta e quatro com a guerra colonial. No presente dia, este magnífico edificio de triste passado, cuja a arquitectura marca o período da revolução industrial, encontra-se para demolição afim de dar lugar a mais um projecto megalómano do arquitecto Renzo Piano. Em tudo antagónico, será uma forma de apagar o passado?

2 comentários:

lapsus disse...

Pedro,
já tive a oportunidade de te dizer que este trabalho está fantástico, o que aliás nos tem habituado ao longo deste curso.Os projectos megalómanos vão acabando por destruir um pouco da nossa história mas o teu trabalho contribuirá, com toda a certeza, para que a história deste edifício nunca se perca. Parabéns e um abraço
Paulo Martins

Arlindo Pinto disse...

Tá muito bom sim senhor. Até dá ideia de que a guerra passou pela fábrica!